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Reciclagem em eventos: São João de Patos gera renda e impacto social

  • Foto do escritor: SOLOS
    SOLOS
  • 25 de jun.
  • 3 min de leitura

Quando a gente fala em festa popular, pensa logo em alegria, cultura, forró, e, claro, muito resíduo. Agora, imagine transformar todo esse descarte em renda, dignidade e impacto social real. Foi exatamente isso que aconteceu no São João de Patos 2025, na Paraíba.


Durante os cinco dias de festa, de 19 a 23 de junho, a SOLOS colocou em prática um modelo que mostra como a reciclagem em eventos pode ser muito mais do que coleta seletiva: também gera inclusão produtiva, educação ambiental e política pública na prática.



A tradicional festa contou com uma Central de Reciclagem estruturada e operacionalizada pela SOLOS, com investimento do Bora Catadores, projeto nascido a partir do Bora Hub, plataforma de inclusão produtiva da Ambev. A iniciativa ainda teve parceria com a Prefeitura de Patos, o Cadastro Único e a ASCAP (Associação de Catadores de Patos).


Resultado da reciclagem no São João de Patos


  • 5,5 toneladas de resíduos recicláveis coletadas (papelão, PET, plástico filme e alumínio);


  • Participação de cerca de 40 catadores formalizados;


  • Renda total gerada de R$ 57 mil, resultando em uma média de R$ 1.200,00 por pessoa, 3x mais do que a renda média mensal da ASCAP.


  • 100% dos materiais destinados de forma ambientalmente correta.


Mais do que um volume expressivo de resíduos desviados do aterro, o projeto gerou emprego, segurança e valorização para os profissionais da reciclagem.


Segundo Helena Wanderley, secretária de Desenvolvimento Social de Patos, a parceria da Prefeitura, com a Ambev, a SOLOS e os catadores do Cadastro Único garantiu não só a sustentabilidade do São João, mas também a geração de renda para essas famílias.



Como funcionou a Central de Reciclagem em Patos?


Durante os cinco dias do São João de Patos, a Central de Reciclagem virou o pilar da operação. Tudo começa com a contratação dos catadores, que são remunerados pelo serviço prestado e recebem capacitação prévia, EPIs e apoio técnico contínuo.


Eles percorrem a área da festa, fazem a coleta dos resíduos e levam para o espaço da central, montada no mesmo espaço. Lá, os materiais são separados por tipo (plástico, papelão, alumínio, etc.), pesados, registrados e armazenados com cuidado.


Todos os dias, esses resíduos são levados para a sede da ASCAP, garantindo rastreabilidade e destinação ambientalmente correta. Criada em 2006, a associação passou a operar como cooperativa responsável pelo São João em 2024, junto com a entrada da SOLOS e Bora Catadores, fortalecendo ainda mais o ecossistema local de reciclagem.


Segundo Saville Alves, cofundadora e líder de Negócios da SOLOS, o grande diferencial deste projeto é o foco na qualidade, segurança e eficiência do trabalho dos catadores.


“Entendemos a reciclagem como uma ferramenta de mobilidade social. Por isso, para a coleta acontecer, fazemos a contratação remunerada dos catadores participantes, realizamos capacitações de suporte, distribuímos EPIs e acompanhamos o processo nos dias do evento para garantir uma execução eficiente e segura. Iniciativas como a do São João de Patos mostram que é possível unir sustentabilidade, cultura e inclusão”, afirma.

A parceria de sucesso repete o modelo executado no ano passado. Em 2024, a SOLOS se tornou a responsável técnica pela primeira operação de reciclagem em uma festa de São João do Brasil, consolidando a expertise e o pioneirismo da ação.


“Há alguns anos, nosso trabalho não tinha muita atenção, mas com o início desse projeto, a vida do catador mudou totalmente, de pior para melhor. Hoje estamos tendo conhecimento, uma equipe que nos trata bem, que é eficiente e que tem muito respeito pela gente e pelo que fazemos”, relata Dona Nilma, ex-catadora do lixão e fundadora da ASCAP.

Por que falar sobre reciclagem em eventos?


Porque eventos populares geram altíssimos volumes de resíduos em pouco tempo, e a maior parte disso ainda vai parar em aterros ou nos rios.


De acordo com a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil ainda recicla menos de 8% dos resíduos sólidos urbanos. E eventos mal estruturados só agravam esse cenário.


Conte com a SOLOS no seu evento


A SOLOS é uma startup de impacto que apoia territórios e marcas a implementarem soluções circulares em grandes eventos. Com mais de 1.700 toneladas de resíduos coletados e R$ 6,5 milhões em renda para catadores em cinco anos, já somou parcerias com Ambev, Braskem, iFood, Nubank e Coca‑Cola.



SOLOS

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