Responsabilidade ambiental empresarial: 5 legados do Mês do Meio Ambiente para aplicar no segundo semestre
- SOLOS

- 15 de jul.
- 3 min de leitura
O mês de junho se despediu e, com ele, encerramos o chamado Mês do Meio Ambiente, um período importante de reflexão, campanhas e ações voltadas à sustentabilidade. Mas quem atua com impacto de verdade sabe: a responsabilidade ambiental empresarial não pode se limitar a um mês do ano.
Por que? Confira dados que mostram a urgência:
O Brasil produziu 81 milhões de toneladas de lixo em 2023, sendo o quinto no mundo em geração de resíduos (Abrema, 2024);
Desse total, somente 8% é efetivamente reciclado, gerando uma perda econômica que gira em torno de R$ 14 bilhões por ano (FDC, 2025).
Esses dados mostram que ainda enfrentamos grandes desafios, e que esse assunto é urgente e estratégico. Ele precisa estar presente o ano inteiro, nos processos internos, nas metas de ESG, nos contratos com fornecedores, nas decisões de descarte e até no engajamento das equipes.
Aqui na SOLOS, acreditamos que a sustentabilidade se constrói com coerência e constância. Por isso, listamos 5 aprendizados que o mês de junho deixou e que podem - e devem - ser aplicados no segundo semestre por empresas que querem fazer a diferença.
1. Sustentabilidade não é um setor - é uma cultura
Muitas empresas ainda tratam a sustentabilidade como uma caixinha isolada, quando, na verdade, ela precisa permear todas as áreas e decisões: do marketing à logística, das compras ao RH.
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Sustentabilidade não é o que a empresa faz em junho. É como ela se posiciona, opera e se relaciona com o mundo todos os meses do ano. O primeiro passo é simples: pergunte “qual é o impacto disso?” antes de cada ação, e coloque essa reflexão na mesa com todas as equipes.
2. Descarte correto é gesto simples com impacto profundo
Separar resíduos corretamente parece um detalhe, mas é um ato ambiental e social. Cada embalagem que é destinada para a coleta seletiva pode voltar pro ciclo produtivo ao invés de virar poluição.
Empresas que facilitam o descarte (com sinalização, coleta adequada e educação interna) contribuem diretamente para a cadeia da reciclagem e fortalecem práticas de consumo mais conscientes.
Na prática? A coleta seletiva começa dentro da empresa, e impacta muito além dela.
3. Catadores são protagonistas da economia circular
Falar de reciclagem sem falar de catadores é ignorar quem sustenta a base da cadeia. São mais de 1 milhão de pessoas no Brasil que atuam diretamente com coleta e triagem de recicláveis, muitas vezes sem reconhecimento ou estrutura.
Valorizar esses profissionais não é caridade - é justiça e estratégia. Responsabilidade ambiental empresarial inclui a construção de programas de logística reversa que contenham remuneração justa, condições dignas e protagonismo dos catadores.
Quem quer ESG de verdade, precisa incluir quem recicla de verdade.
4. A mudança começa com educação
Nenhum programa ambiental se sustenta se as pessoas não entendem por que ele existe. Educar é inspirar, engajar e tornar o conhecimento acessível. Palestras, oficinas, conteúdos simples e ações práticas são ferramentas poderosas para criar cultura de sustentabilidade dentro das empresas.
E não precisa ser chato: o segredo é conectar informação com afeto e ação.
5. ESG precisa de prática, não só de discurso
Postar uma frase bonita no Dia Mundial do Meio Ambiente não faz uma empresa sustentável. O público, os investidores e a sociedade estão mais atentos, e exigem coerência entre fala e prática.
Fazer ESG na prática é medir impacto, assumir responsabilidades, criar soluções reais e transparentes, além de fazer parte da mudança (não da manutenção do problema).
E como colocar tudo isso em prática?
A SOLOS atua ao lado de marcas, territórios e governos para transformar discursos em soluções reais. Desenvolvemos programas de logística reversa, consultorias em economia circular, ações educativas, mutirões, campanhas internas e muito mais.
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Se você quer começar o segundo semestre com mais propósito, clareza e responsabilidade ambiental empresarial na prática, a gente pode ajudar.







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